Esta obra é fruto de um seminário denominado Ciclo de Cinema, História e Educação 1968: o ano que jamais terminará voltado para a discussão crítica dos meios de comunicação, e de formação não institucionais – de massas como instrumento para o ensino de História. O foco de suas análises é constituído pelos acontecimentos relevantemente históricos do ano de 1968 apresentados através da subjetividade e dos diferentes engajamentos do cinema, este tão importante e desprestigiado instrumento de educação de massas.
Esse ciclo é o resultado de preocupações, aspirações educativas e da iniciativa de um grupo de estudantes e de professores de História da UFRGS. Os filmes e os temas abordados foram: Sonhos de 68: sexo, cinema e ... revolução?; Corações & mentes norte americanos e vietnamitas; Cinema e Guerra do Vietnã: uma visão geral; Os condenados da terra da liberdade: o movimento negro no 68 estadunidense; Ver e relatar: buscar alguma compreensão histórica de Easy Rider; A fronteira ao revés: um cowboy perdido na maça apodrecida; Vai trabalhar vagabundo, a homenagem ao malandro; Possibilidades de interpretação dos anos1970 e 1980 através do filme Pra Frente Brasil.
Pra Frente Brasil: contextos; Birdie Num Num – alteridade e crítica social em The Party; Um convidado bem trapalhão; implosão do Americain Way of Life; A confissão (L’Aveu); As palavras ditas não se perdem mais; O cinema político italiano e os transgressores anos 60: uma relação histórica, política e necessária; As mulheres e a década de 60: para além da minissaia; Belle de Jour e a influência do Surrealismo nos anos 1960; O Planeta dos Macacos: ficção científica, energia atômica e humanidade em 1968; A primeira vez é inesquecível: Barbarella e os sonhos de uma geração; O contexto de 1968 no filme A Noite dos Mortos Vivos; Edukators- seus dias de fartura estão contados: reflexões sobre o 68 alemão, suas persistências e contradições.