No presente estudo o autor analisa a atuação e a presença dos Capuchinhos em Ijuí, no período de 1950 a 1970, momento em que se dá a passagem da policultura para o binômio trigo-soja. Parte-se do pressuposto que as profundas mudanças na tecnologia básica de produção, originam tensões que a sociedade vê-se obrigada a solucionar e, também, procura intercambiar a presença e atuação dos Capuchinhos com as tensões resultantes mostrando como a comunidade ijuiense ficou marcada pela sua convivência com os Capuchinhos no período mencionado.
O autor situa, os aspectos históricos da colonização europeia no Estado e da chegada dos primeiros Capuchinhos no sul do Brasil (1896), e em Ijuí em 1949. Depois ele apresenta o trabalho manual dos Irmãos (Freis) e também a educação nos Colégios de Ijuí, após a presença dos Capuchinhos na referida cidade. Analisa o movimento comunitário, sua mobilização, e refere seus líderes, o mesmo realizado com a Frente Agrária Gaúcha e com os Sindicatos Rurais.
Por fim mostra o florescimento da Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado e como a mobilização dos agricultores, orientada pelos Capuchinhos, influenciou decisivamente na fundação da Cotrijuí.
Ano: 1981
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 120
Papel: Ofício