Causos do Coronel Altamiro não trata de ser uma simples reprodução de narrativas originais, saídas da boca de um ou de outro dentre os tantos contadores de causos do folclore gaúcho.
Representa antes, em cada causo, a síntese dos simples, tantos e anônimos gaúchos, no seu estado mais puro. Convém mencionar, retroagindo a meados do século XX. Somente após mais de vinte anos de viagens pela região Centro-Oeste do nosso Estado, convivendo diuturnamente com o cerne desses costumes, foi possível construir, de forma literária, mas jamais fugindo da sua originalidade, o sentimento desse cotidiano.
Para tanto, foi necessário, para não contaminar com a minha presença o palavreado original, conjugado nos bolichos, churrascarias, rodoviárias etc., que eu me tornasse invisível, inaudível e inodoro. Faço um apelo ao leitor no sentido de que resista à tentação de substituir palavras, tais como, por exemplo, chinaredo, que no bom gauchês quer significar casa de prostituição, bagual (forte, robusto), cusco (cão sem dono), e tantas outras, por sinônimos do seu próprio vocabulário.
Somente assim, lendo-as na sua forma mais primitiva, desferidas diretamente pela boca dos personagens, tornando-se dessa forma igualmente invisível, inaudível e inodoro, o leitor poderá mergulhar, total e profundamente, na essência de Causos do Coronel Altamiro.
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Ano: 2016
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 104
Papel: Ofício