Neste volume o autor apresenta uma síntese dos empreendimentos de alemães nos tempos remotos do Brasil português e da fase de verdadeiro colonato espiritual que subsistiu após a emancipação política. É uma síntese de feição inteiramente original, cheia de informações variadas, à qual o seu sentimento seguro da ordem e da proporção, e a sua atenção aos pormenores concretos, conferiram a mesma lucidez prática que caracteriza os seus escritos técnicos. Prosseguindo, a exposição vem igualmente bem sucedida, até a atualidade com que o autor faculta uma noção precisa tanto das raízes como da relevância da situação presente.
Os capítulos finais do livro dão bem a medida de como ultimamente tem crescido, cada vez mais diversificada e mais empenhada, a participação alemã nos trabalhos de pesquisa e de ensino das geociências no Brasil. Os seguintes temas são abordados nesta obra: Acontecimentos dos séculos XVI, XVII e XVIII; Primeira metade do século XIX; Guilherme Luís de Eschwege (1777-1855); A obra geológica de Eschwege; O pessimismo de Eschwege quanto aos recursos minerais; Os reconhecimentos geológicos de Martius),1817-20); Lindenberg cria as Salinas de Cabo Frio; Contribuição científica Alemã de 1850 a 1900; Burmeister visita o Brasil e fixa-se na Argentina.
E também: Contribuições à Geografia e à Sociologia na segunda metade do século 19; Contribuição alemã á mineralogia, gemologia e petrografia no século 20; Investigações geológicas no século 20; Investigações paleontológicas no século 20; Influência teuta na Geografia, Pedologia e Botânica brasileiras no século XX; Atividades no domínio da Zoologia e das ciências humanas no Brasil; Contribuição alemã às pesquisas minerais no Brasil; Minerais não metálicos e combustíveis; Professores alemães colaboram na formação de Geólogos brasileiros, Kegel e Leinz e outros.
Ano: 1973
Edição: 1ª
Editoras: Forum- Sulina
Idioma: Português
Páginas: 345
Papel: Ofício