Nesta obra o autor afirma que só tem valor o que é cultivado. A estética é a arte de descobrir o belo e o feio, o certo e o errado nas coisas e fatos pelos cinco sentidos e pela razão. E esta arte levou o autor a descobrir o sublime no simples e o belo até no horrível. E esta arte se chama poesia. Poesia é a arte de ver, amar e adorar a Verdade, semeada nas coisas e fatos.
A verdade, o Amor, a Vida são diafanias, transparências, feitas de luz. A mentira, o egoísmo, a morte são opacas, feitas de trevas. E o autor sonha ideais diáfanos no tempo e no espaço, onde acontece a vida que é o noviciado da eternidade. Nestes poemas há uma estética simples e há a mística inefável. Ao ler estes poemas o leitor vai cantar, mais ainda estará em oração. Vai angustiar-se pelo inverso da verdade, inverso da poesia, que também é poesia do belo horrível. Estes poemas são salmos onde e quando o poeta e o leitor são tocados pelo mistério silencioso de Deus.