Nesta obra o autor confessa que não escreveu os poemas, que falam do cotidiano, ou de lembranças, ou até mesmo os dedicados a pessoas especiais, com intenção de expô-los ao público. Ele os escreveu para passar boas horas de lazer, como num bom carteado, ou em um jogo de mesa qualquer.
Porém, quando um deles, talvez o mais profundo, fez o autor sentir o calor da emoção brotando nos olhos e escorrendo pelo rosto ele se indagou. Que direito tenho de escrever apenas para uma gaveta insensível? Não estarei sendo egoísta pensando só em mim, quando outras pessoas também poderiam provar o sabor dessa emoção, única, tão diferente das costumeiras do nosso dia a dia? Seguindo este raciocínio, ele resolveu se expor através dos seus escritos.
Escritos que segundo ele, se puderem passar aos leitores uma pequena parte do prazer, do bem estar, que proporcionaram o autor ao escrevê-los, terá valido a pena em dobro, cada uma das horas passadas na companhia da sua caneta, iluminado tão somente pela lâmpada da inspiração.