Este livro foi organizado por cinco militantes do grupo de pesquisa sobre ensino de História da ANPUH-RS e enfocam à prática em sala e o desafio de fazê-lo neste século XXI. Como estruturar uma disciplina da grade dos ensinos médio e fundamental que trata da ação dos homens no passado, se a tônica do mundo atual é a impermanência? Se a máxima marxista de que “tudo que é solido desmancha no ar” já era um golpe nas verdades pétreas do século XIX, o que dizer do petardo desferido por Baudrillard: “a revolução contemporânea é a incerteza”?
Como montar um programa, elaborar uma aula, conviver com novas demandas de organização do conhecimento e ainda ser um profissional competente e amado pelos alunos? Como falar do mundo bizantino na era do twitter, do facebook e do msn? O livro enfrenta esse desafio em cinco campos. A primeira parte lança bases na educação patrimonial, fazendo reflexões e propondo práticas para esse recorte crescente. As políticas do ensino de história e seus diálogos, tanto com a legislação como com a escolha do livro didático, são contempladas na segunda parte. O despontar de novas e instigantes questões étnicas domina a terceira parte do livro. O currículo e suas muitas facetas: temas de história recente, história comparada e os saberes docentes ocupam a penúltima parte.
Por fim muito diretas sobre estratégias em sala de aula nos campos da imagem, das músicas e da leitura das imagens em movimento encerram a jornada.