Ao completar 50 anos o autor concretizou o plano de conhecer melhor a Europa. Ele descartou o avião e assim o percurso de dezenas de milhares de quilômetros estendeu-se sobre a superfície do mar e sobre o chão europeu, de transatlântico, trem, ônibus, automóvel, lancha, e ferry boat. E para multiplicar vivências e observações viajou como escoteiro e rente à superfície do planeta, modalidade, bem mais frutífera do que voar alto e confinado. Ele utilizou o avião apenas nos trajetos Porto Alegre – São Paulo e o retorno. Sua viagem perdurou-se em três meses e vinte e dois dias. Entre março e junho de 1966, primavera europeia.
O autor revela que sua estada em Paris, foi de um mês, aquinhoado pelo Governo Francês, mas, tinha recursos suficientes para tanto, inclusive entradas gratuitas em Museus, Teatro e estabelecimentos congêneres, oficiais. E segundo ele o ponto importante foi não inserir-se em pacotes de excursão coletiva, para não viajar empacotado e se sentir livre como a siriema dos pagos gaúchos. O seu conhecimento de seis línguas vivas, dispensaria os guias de excursão, nem sempre confiáveis. Dentro dessas diretrizes é que o autor fez a sua viagem pelas poliglóticas plagas europeias. O fruto dessas observações o leitor poderá degustar nas páginas desta obra.