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A construção do mito do gaúcho realizou-se, ao longo do tempo por poetas, romancistas e contistas voltados para o passado, armando, como já vimos, estruturas de arquétipos universais do herói civilizador, como coragem, hospitalidade, honestidade, amor à terra, bondade e inteligência.
Os tradicionalistas elaboraram uma nova memória do gaúcho, e cristalizaram um tempo idealizado utilizando termos arcaicos, elementos da vida pastoril, fatos folclóricos e referências da Revolução Farroupilha. Essa memória gauchesca reconstruída é atemporal e normativa, formando uma identidade mítica e relegando às brumas do esquecimento as demais culturas existentes na formação do Rio Grande do Sul.