Revelação de uma Irmandade Negra, que dá origem a uma Igreja, que passa da escravidão à abolição, do civil e religioso do padroado, ao civil e religioso, separados. Incríveis notícias de comportamentos civis, religiosos, sociais e assistenciais. Padre Landell de Moura e o Vigário José Inácio entre os párocos, uns mais, outros menos ilustres, empreendedores e piedosos, porque a humana natura não faz distinção para nenhuma classe de cidadãos. Religião popular, religião oficial, práticas, também com halos de superstição, expressam a fé espontânea do povo negro que lega aos brancos também fé, criatividade, forças e esperanças. Filhos a educar, ao lado do rezar, é a proposta de Padre Hipólito, em 1903 para passar da Igreja e do campanário a um aberto e gratuito educandário.
Mas, em 1904, se ampliam os pontos de vista, e passa às mãos dos Irmãos Maristas, que o Colégio Rosário vai iniciar, onde, hoje ainda, levas e levas de alunos em seus cursos continuam a estudar. As raízes africanas do Rosário, raízes populares e hospitaleiras de nossas multiformes culturas de portugueses, alemães, italianos e até Padre Jorge Cheadi, em 1903, com outra origem, cultura e liturgia, com batizados e missas maronitas ecumeniza os católicos ritos aos africanos e aos demais, esquisitos.
Ano: 2004
Edição: 1ª
Editoras: EST Edições e Correio Riograndense
Idioma: Português
Páginas: 376
Papel: Ofício