Esta história pode ser apenas ficção, mas, com certeza contará muitas coisas verdadeiras, que os imigrantes alemães viveram. Nas palavras simples, de uma mulher simples, os acontecimentos vão sendo narrados, à medida que acontecem. Margaretha, não é uma mulher instruída, ela fala, na linguagem simples, que o povo da colônia falava, narrando como se fosse um diário. A autora declara que a personagem Margaretha represente todas as mulheres imigrantes, que vieram para esta terra tão distante da sua, e que trabalharam, lado a lado, com os seus maridos e seus filhos, para criarem aqui, a sua nova pátria.
Uma vivência simplesmente linda e emocionante. A narrativa dela que começa no porto de Hamburgo, emociona, segundo o jornalista Ribeiro Pires, porque há passagens ocorridas dentro do veleiro Friedrich que tiveram a força de transportar para aquela época e para dentro daquele navio, numa viagem que botou medo em todos os passageiros, pelo balanço sem fim, cruzando águas oceânicas rumo a um novo destino, o Brasil. O texto diz em certo trecho na linguagem da personagem, quando o navio deixou o porto: “nós ficamos olhando a nossa terra se afastando de nós, ou eram os nossos olhos nublados que iam deixando para trás as tristezas que já passamos e agora eram trocadas pela esperança que estava crescendo no coração de cada um, de encontrar uma vida nova, numa terra tão longe”.
A autora acredita que depois de ler este pequeno livro, o leitor será despertado para conhecer mais sobre a imigração alemã, lendo os outros livros que já foram publicados e que são mais completos, conhecendo assim mais profundamente a história deste povo.
Ano: 2004
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 150
Papel: Ofício