Os autores propiciam ao gaúcho brasileiro maduro encontro ao Sepé Tiaraju e com os povos missioneiros a partir da morte do herói, da qual resultou o começo da ressureição da cultura indígena, nossa raiz maior como povo, cidadãos e cristãos, bem como o crescente resgate da terra. A celebração dos 250 anos da morte de Sepé Tiaraju não quer ser mera comemoração factual, mas uma retomada consciente das fontes originárias da demografia gaúcho-brasileira. O índio, pois, era o Brasil, assim como para Simões Lopes Neto o gaúcho era o pampa.
Ao tratar das Lendas Missioneiras, procurou-se incorporar um fator comum entre a tradição brasileira e a identidade rio-grandense, fazendo com que o personagem indígena assuma dentro da cultura regional do Rio Grande do Sul, o papel de elo integrador da nacionalidade.
Ano: 2006
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 118
Papel: Ofício