Com a chegada dos imigrantes alemães, a partir de 25 de Julho de 1824, o Rio Grande do Sul passou a receber novos elementos econômicos, como uma intensa agricultura e do artesanato, que foi a semente da industrialização do Vale do Rio dos Sinos. Mas houve outros elementos que ajudaram a mudar essa história: a criação de escolas nos núcleos coloniais; a fundação das Sociedades que ainda hoje existem: de Canto, de Atiradores, de Ginástica; as tradições que enfrentaram os anos: a árvore de Natal; o ninho de Páscoa; o Kerb (festa de inauguração da Igreja); os hábitos alimentares: a Schmier, o Kuchen, o Sauerkraut, a Bockwurst e outros elementos mais como a Confissão Evangélico-Luterana.
Nesta obra, o autor aborda primeiramente a pessoa do imigrante alemão e secundariamente o fato de ele ser imigrante ou descendente no país. Alojando em seu coração duas pátrias, a Alemanha e o Brasil, conjuga-as numa nova forma de vida, a vida alemã do Rio Grande do Sul, ou melhor, a vida brasileiro-alemã do Rio Grande do Sul. Mostra que os alemães, como os demais imigrantes que vieram e aqui estão coparticipando do palco multiétnico da vida sul rio-grandense. Dentre alguns assuntos são abordados: as razões da emigração na Alemanha, razões da imigração no Brasil, a feitoria do linho-cânhamo; a primeira leva de imigrantes, como era a vida, dor, saudade e monumentos.
Festas também foram descritas: Natal, Páscoa, Kerb, bolão, bailes, bandinhas, sociedades de canto, rodinhas de bordado e retrata principalmente a vida e o dia-dia do imigrante alemão, pois, a preocupação sempre expressa pelo autor: “Se nós não escrevermos, as futuras gerações não vão saber como nós vivemos, o que fizemos e em que acreditamos!”.
Ano: 2005
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 224
Papel: Ofício