Esta obra constrói-se através do olhar dos imigrantes que atravessaram o mar, na viagem, e vêm armados de esperança para a terra, onde sobravam os campos, desertos. Mediante imagens paralelas, descortina-se o horizonte da viagem que a criança vê, na tentativa de aproximar os extremos do mapa. Ela louva o trabalho do imigrante que soube plantar na serra gaúcha a semente de outra cultura.
Ao aglutinar em verso livre o presente e o passado, o poeta deixa claro que sua experiência lírica recupera, com alguma inocência, o tema da esperança neste final de século em que acreditar talvez se faça necessário. Entretanto, a lavra é permanente e o texto encerra apenas o recorte. O resto fica por conta da vida. Obra em bilíngue português e italiano, na qual o leitor encontrará uma emoção renovada, linguisticamente ampliada e exemplar como prática cultural integradora.
Ano: 1996
Edição: 1ª
Editoras: Sagra Luzzatto e Instituto Estadual do Livro
Idiomas: Italiano e Português
Páginas: 80
Papel: Ofício