Na atmosfera missioneira, no escasso tempo físico em que o relato de Passado Amor se desenvolve, acompanha-se a história de um homem (Móran) que perde sua jovem esposa, um solitário algo intratável, um patrão de cidade que domina tanto os segredos da erva-mate como os rituais da conversação intelectual ou dos jogos galantes.
Envolvido num triângulo amoroso..., desperta o amor de Magdalena e a paixão de Alicia, uma atraente e desejada moça do lugar. Trata com mães celestinescas e abjetas que tanto o adulam como o odeiam. Mas não são apenas esses modelos clássicos da obra de Quiroga que voltam à cena. Retornam também o trabalho inclemente sob o “sol abrasador” da região, a exploração, a miséria, a ignorância e a submissão do peão ante “a inviolabilidade do patrão”.