Este livro aborda a colônia São Bento, no período que abrange desde sua fundação, em 1873, a meados da década de 1930. A pesquisa foi efetivada principalmente através de fontes paroquiais. Localizado no Norte catarinense, o atual município de São Bento do Sul tinha sido criado no século XIX como uma colônia de extensão da sede Dona Francisca.
Quando se iniciou a medição das terras em São Bento, já havia na localidade algumas famílias de brasileiros estabelecidas com carta de posse cedida pelo governo do Paraná. Além deles, São Bento foi ocupada por imigrantes teuto-poloneses e boêmios em sua maioria, todos católicos. A convivência deu-se, portanto, entre três grupos principais: indígenas (já em minoria), brasileiros (chamados de “caboclos”) e europeus recém-chegados ao núcleo. As póvoas polonesas foram constituídas pela abertura de novas linhas, como Rio Vermelho Povoado e Rio Natal. Além dos dados paroquiais e oficiais, a análise foi possível por meio de entrevistas com descendentes, bem como da utilização de materiais disponibilizados em acervos particulares. É uma relevante contribuição aos estudos imigratórios em Santa Catarina, porque há uma escassa produção bibliográfica envolvendo grupos de poloneses e descendentes.
Ano: 2016
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 104
Papel: Ofício