O carrinho de compras está vazio!
O autor é um poeta-revelação. Vate garboso. Fica-se sempre a esperar nova surpresa. O jeito é de metrificar moderno, com a postura do clássico. Dá gosto andar por esses versos. Ora sulcos de arado da úmbria, ora batidinhas no ombro, ora investidas de profeta ou petições de salmistas. Há temas virados pelo avesso e pendurados no pelourinho.
Versos para o povo, pinçados do meio do povo. Não algo vertical. Poeta-gente, com a linguagem do manuseador de ferramentas, do homem vivido, do sábio a gotejar pérolas, mas sem a solenidade do estrado. Uma bela colheita de pensamentos.