O autor desta obra partiu de uma apreciação crítica do teste de Koch, desenvolveu uma técnica que possibilita o emprego do desenho da árvore como diagnóstico clínico nas neuroses. Contrastando com a simbologia do iniciador do teste, e em comprovações sucessivas, chegou a uma apreciação de elementos simbólicos que dão uma segurança de diagnóstico, altamente apreciável, se considerar a limitação natural que os testes encerram. Alguns diagnósticos, para serem comprovados, mereceram uma análise vivencial dos testados, de anos de duração.
A tentativa é a de apresentar um estudo que, não desprezando o dado cientifico ou estatístico, nos permita uma abertura à compreensão do homem como individuo, nas várias maneiras de se expressar, pela grafia simbólica do teste da árvore. É uma posição naturalmente incômoda, porque nos põe em situação de sermos contestados pelos que, presos à ciência, veem a psicologia rotulada em cânones fixos que, convenhamos, são bastante úteis e cômodos, visto que facilitam a tarefa de condicionar os homens em compartimentos estanques, deitando-os na cama do Procusto, mas que, de outro ponto de vista, criam uma barreira ao conhecimento do indivíduo, como fenômeno. Por isto, encaminha-se no estudo do homem-fenômeno que, quando ocorrer, será, na medida do possível, e sem esforço, enquadrado em regras científicas.