Este livro refere-se ao trabalhador rural da região de colonização italiana, no RS. Tomou-se como estudo referencial de caso, a Paróquia Santo Antônio de Vila Flores e suas comunidades. Através de uma série de reflexões histórico-pastorais, chegou-se a conclusões práticas e viáveis. Na obra são estudados itens como a Emigração italiana no século XIX, as colônias italianas e em especial a ex-colônia de Alfredo Chaves, hoje Veranópolis. Antecedentes sócio culturais, religiosos e econômicos de Pinheiro Seco. As capelas de Vila Flores e suas histórias, bem como informações valiosas através de material fotográfico fazem parte do contexto da obra.
Ela é uma contribuição original para o estudo da implantação das colônias italianas do RS. Os italianos do RS, em qualquer das colônias, destacaram-se pela originalidade de sua dedicação à terra e pela solidariedade grupal, em caminho de uma organização, social própria, tendo como fulcro o pensamento e a vida religiosa. Assim Pinheiro Seco, hoje Vila Flores, no município de Veranópolis, surge com identidade histórica a partir da devoção e do capitel dedicado a Santo Antônio. É o sentimento e as preocupações religiosas que se situam no centro dos interesses dos imigrantes italianos e descendentes, especialmente dos que se destinaram à vida agrícola.
Além do estudo histórico geral da imigração italiana em Pinheiro Seco, encontra-se uma primeira tentativa de fortalecer, pelo conhecimento da própria história, a identidade comunitária, através dos caminhos seguidos pela comunidade mais ampla, no caso a paróquia, pelas comunidades menores, no caso as capelas; finalmente, pela célula social básica, as famílias.
Ano: 1981
Edição: 1ª
Editora: EST Edições
Idioma: Português
Páginas: 304
Papel: Ofício